POEMA +
Thiers R>dedilham segredos
nos lábios que transgridem
sou fuligem
sombra, sinfonia e pecado
letra dispersa
corpo que acende
vulcão que expele
fração de ondas
música intocável
labirinto de orgasmo
na porta aberta
vivo outubros
encontro marcado, esperas
dos parêntesis sufocados
abri-me como pierot
a pausa me consome
delineio teu corpo
mordo a ponta dos dedos
pinga o sangue
inunda a alma
sou nó
broto no silêncio
roça o meu pensamento
na ação quase litúrgica,
faço-me teu
>
>
>