SONATA DAS ROSAS AMARELAS
SONATA DAS ROSAS AMARELAS
Thiers R>
Rói o vento
sob as pálpebras
sentado à mesa o copo ordena:
escreva
escreva até desmaiar
na mão grita o absinto:
aguarda
bebamos inverdades
brindemos a descamação
trêmulo, respondo:
- não! hoje as rosas são amarelas
levantaram a cabeça
embriagadas pelo perfume
exalado d’os dedos teus
esbarro n’o suor que pinga
cercado por silêncios
o pianista toca sonata inaudível
pergunto seu nome
-“.. Dang Thai Son
resisti à guerra, sou vietnamita..”
concluo:
desejos comandam a vida
mesmo que a fuligem engasgue
também posso tossir
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2 comentários:
Este estado psicográfico dos poetas e seus sopros íntimos...
As rosas do espaço são tão amarelas quanto a cor de vietnamitas que superaram toda fuligem escrota de napalms assassinos...
E trans_formaram os sipós das matas do Iemen, em cordas de pianos de sonatas sobreviventes...
muito...muito belo, Poeta !...uma Ode à superação...
abs
Joe
Ah, também quero presenciar um acústico ao vivo de Dang Thai Son; é só para V.I.P.? :/
Então vou carregar minha espingarda e caçar Kappas no rio cintilante, para colecionar tigelas cerebrais e desfazer a frustração.
- Não Caio, hoje as rosas são amarelas!
- Mas, eu queria tanto...
- HOJE AS ROSAS SÃO AMARELAS, P***!
Aaaaahhhhhhhhh!
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