12 de jul. de 2008

No rosto pálido de um Brie


No rosto pálido de um brie
Thiers R > & Isa-Bella*



Existe algo nos
olhos de águia
com que me comes
com que me consomes
entre tintas e dedos
desmaio
na razão desmiolada
da aquarela de desejos

Pula amarelinha
com shortinho colorido
nossa! Que sensual.
juro, aliso teu olhar
perseguido
hoje eu to possuído

Nas desdobras das horas
que escorrem amarelas
desse dia descolorido
espero – arrebatado por ti
um sorriso de estancar desejos
animar, comer brie pálido
antes de abandonar
a calça justa da vida
cortando pulsos.



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2 comentários:

Flávio Mello disse...

INVEJA...

oq ue posso dizer... sou fã dos dois... parabéns... lindo... profundo... de afogar as idéias!

quero ler mais...

beijos nos dois...

ai que ódio!

Beatriz disse...

Que escritura solta. Prazer desenfreado de todos meus sentidos aguçados pelo desejo e esses versos sobre Brie..hummm só falta uma pêra para comer junto.
mille baci
Bea